Apresentação AZUL Galeria Produtora


Estou, aos poucos, consolidando um novo projeto que se chama AZUL Galeria Produtora.

A AZUL abre somente aos sábados, das 18 às 21 horas, e por ser pequena e só abrir neste horário restrito, não dá ênfase à vernissagens, pelo contrário, todo o sábado é dia de muvuca, juntam-se pessoas bacanas e especiais, cada um traz uma coisinha pra beber e tá montado o clima pra curtir arte.

À princípio, não temos intenção de trabalhar com imprensa e não fazemos divulgação em massa. Estamos experimentando um tipo de relacionamento mais pessoal.

Saiba mais e das últimas visitando o lindo e novo SITE DA AZUL:
www.azulgaleria.com.br

Ao divulgar a AZUL pra você, consideramos que você está eternamente convidado, pois nem sempre faremos convites especiais, e se lebramos de lhe mandar este e-mail é porque você realmente foi escolhido e é especial.

Abração, Good and Color Vibrations
Gaby Benedyct
AZUL Galeria Produtora
Panorama Crítico

espaço público para o intercâmbio de idéias e ações, através de textos críticos e acadêmicos sobre a produção artística contemporânea, e também, de veicular essa produção, voltada à análise, observações e comentários sobre a arte brasileira e internacional.

http://www.panoramacritico.com/
Opinião

1968 e a morte dos museus

No mesmo ano, Glauber viria a finalizar o O dragão da maldade contra o santo guerreiro

Viktor Chagas, Mário Chagas



O ano de 1968 pode ser considerado o mergulho numa viagem ou a partida para uma odisséia ainda não acabada. Se em maio de 1968, estudantes saíam às ruas na França, em junho, no Brasil, 100 mil pessoas ocupavam o Centro do Rio, num dos, até então, mais importantes protestos contra a ditadura militar. Estudantes, professores, operários, artistas, intelectuais, religiosos, trabalhadores de diferentes ofícios, filhos, mães e pais estavam lá na passeata dos 100 mil, lutando pela democracia e pela solidariedade; sonhando um mundo livre dos autoritarismos, das ditaduras, das censuras, dos conservadorismos. Na histórica passeata de 26 de junho de 1968, que merece ser celebrada – ao contrário do que sugerem alguns colunistas – estavam Oscar Niemeyer, Carlos Scliar, Chico Buarque de Holanda, Ernandes Fernandes, Elayne Fonseca, Ziraldo, Clarice Lispector, Fernando Gabeira, Milton Nascimento, Gilberto Gil e tantos outros. Naquele dia, Gilberto Gil comemorava 26 anos de idade e saboreava o lançamento do disco Gilberto Gil e a preparação do lançamento para julho daquele mesmo ano do Panis et circences, marco fundamental da tropicália.

Com uma câmera na mão e uma idéia na cabeça, Glauber Rocha, criador desse famoso bordão do cinema brasileiro, assistiu às manifestações populares. Com o material filmado, deixou inacabado o curta 1968. No mesmo ano, Glauber viria a finalizar o O dragão da maldade contra o santo guerreiro, que mistura antropofagicamente cordel e ópera, e de forma alegórica fala sobre o folclore nordestino e o heroísmo do cangaço ante o coronelismo. Setores da vanguarda cultural do Ocidente, no final dos anos 60 e início dos anos 70, anunciaram a morte ou o desaparecimento próximo dos museus. Em agosto de 1971, como informou Hugues de Varine, durante a IX Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus, realizada em Paris, Dijon e Grenoble, o beninense Stanislas Adotévi e o mexicano Mario Vásquez proclamavam abertamente: a "revolução do museu será radical, ou o museu desaparecerá". O necrológio do museu, traduzido a partir de um desejo político, aparecia acompanhado de um discurso que colocava em movimento críticas severas ao caráter aristocrático, autoritário, acrítico, conservador e inibidor dessas instituições, consideradas como espécie em extinção e, por isso mesmo, apelidadas de "dinossauros" e de "elefantes brancos". No entanto, 20, 30 ou 40 anos depois, verificou-se que os museus não só não morreram, como se proliferaram e ganharam destaque na vida do mundo contemporâneo.

Mas as críticas dirigidas ao caráter dinossáurico de algumas instituições museais surtiram efeito e parecem ter estimulado os ventos reformistas que, nas décadas de 1980 e 1990, passaram por algumas delas. A modernização trouxe maior preocupação com os serviços destinados ao público e maior atenção para as práticas pedagógicas, além do aprimoramento dos recursos expográficos e do refinamento dos procedimentos técnico-científicos nas áreas de preservação, restauração e documentação museográfica. Num mundo que passou a adotar o espetáculo como medida de todas as coisas, o próprio caráter dinossáurico foi transformado em elemento espetacular. Como um corolário da cultura espetacular absorvida e desenvolvida pelos museus clássicos consagraram-se as chamadas megaexposições, algumas tratando de artes, outras de tesouros históricos e outras ainda de ciências e de dinossauros, todas sempre espetaculares. Os ventos reformistas, no entanto, não pretendiam abolir e não aboliram os acentos autoritário, aristocrático, colonialista e imperialista de muitas dessas instituições. O que se pretendia evitar é que um museu como o Louvre, considerado como "protótipo do almoxarifado de um patrimônio burguês", fosse incendiado, como simbólica e ironicamente preconizavam os representantes da geração de 1968.

A sugestão que fica é a de que o diagnóstico da morte ou do desaparecimento próximo dos museus – considerados como lugares consagrados pela tradição cultural da burguesia ocidental – deve ser lido como parte dos movimentos político-sociais de crítica e contestação que, nas décadas de 1960 e 1970, atingiram diversos valores institucionalizados. Se tais críticas parecem ter contribuído para a invenção de um novo futuro para os museus tradicionais, por outro, parecem ter colocado em movimento o desejo de uma nova imaginação museal.

A toda ação libertária corresponde uma repressora; a toda contracultura corresponde uma cultura. E assim 1968 ficou marcado.

A viagem de 1968 não terminou; suas utopias libertárias, suas forças transformadoras continuam em movimento, fertilizando novos processos transformadores. Por tudo isso, vale comemorar os 40 anos do extraordinário ano de 1968 e a transformação do universo museal.
Terceira Imagem Debate

A Associação Chico Lisboa promove debate dia 27 de setembro, sábado, às 15 horas, sobre a mostra Terceira Imagem, em cartaz na Travessa Venezianos, 19. A exposição tem curadoria de Bina Monteiro e apresenta uma instalação fotográfica da artista Beth Gloeden. Além da artista, participam do debate, Elaine Tedesco e Niura Legramante Ribeiro. A mediação é de Ana Zavadil.



na Travessa Venezianos, 19
27 de setembro, sábado, às 15 horas
O Traço Todas vem neste mês de setembro comemorar o seu primeiro aniversário em grande estilo, contando com a presença de grandes mestres da cultura gaúcha, que há anos vêm nos brindando com suas revolucionárias formas de expressão artística, seja no campo do desenho, da escrita ou do cinema. Neste dia 20, nada mais justo que um brinde em retribuição a toda essa história gravada no nosso imaginário.

Coletivo Etílico de Desenhos Traço Todas Lonely Hearts Club Band
Edição Especial de Aniversário
20 de setembro de 2008
19h
Loss Pub
Lima e Silva, 587 (em frente ao Zaffari)
(51) 3391-8970
Cidade Baixa
Porto Alegre, RS
Entrada franca – os presentes só pagam o que consumirem no pub
Inscrições abertas para bolsas de aperfeiçoamento em artes, design e música


Estão abertas até 20 de outubro de 2008 as inscrições para o programa de
bolsas do DAAD nas áreas de
artes plásticas e música na Alemanha para o período 2009/2010.

São muitos os artistas brasileiros de renome mundial que já se beneficiaram
deste programa: o
maestro Isaac Karabtchevsky, o compositor Marlos Nobre, os músicos Hermeto
Paschoal e Flo Menezes, o
artista plástico Rubens Gerschman, entre outros.

Brasileiros com até 30 anos, graduados em artes plásticas, design ou música
podem concorrer a uma
> bolsa de estudo complementar na Alemanha. O próprio candidato escolhe a
> instituição na qual gostaria
> de realizar o estudo e o professor mais indicado na área em que pretende se
> aperfeiçoar. O estudante
> não precisa necessariamente realizar um curso ou especialização que conceda
> um título acadêmico.
>
> Os candidatos deverão apresentar amostras de sua produção artística recente
> (pinturas, desenhos,
> vídeos, esculturas e gravações musicais), conforme suas especialidades e as
> normas descritas no
> edital.
>
> Na primeira fase da seleção, os candidatos passam por uma avaliação
> criteriosa realizada pelo DAAD.
> Os candidatos escolhidos realizam então uma prova na instituição de ensino
> alemã. Caso o bolsista
> não seja aprovado, terá de retornar ao país de origem e não poderá dar
> continuidade à bolsa.
>
> O programa tem duração de um ano, podendo ser prorrogado apenas em casos
> excepcionais. A bolsa
> inclui 750 euros por mês, ajuda de custo para passagem aérea, seguro-saúde,
curso de alemão de
quatro meses na Alemanha e pagamento de taxas universitárias até 500 euros.

Para mais informações,
confira o edital em
http://rio.daad.de/download/Bolsas%20artes%20musica%2008.doc .

O DAAD é a maior organização de intercâmbio acadêmico e científico do mundo,
com orçamento de quase
300 milhões de euros e mais de 55 mil fomentados anualmente.

SOLICITAMOS E AGRADECEMOS A DIVULGAÇÃO !

DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico
(11) 3083-3345
Festival HTTPVIDEO



Meu video foi pré-selecionado :
http://br.youtube.com/view_play_list?p=250365C59E2EA216&page=4



"Pra que serve a Arte?"
http://br.youtube.com/watch?v=ZmZ1Ztr7HRY&feature=PlayList&p=250365C59E2EA216&index=33





*** votem! *** é só clicar nas estrelinhas ***