Reunião do Núcleo arte educação nesta segunda-feira, dia 01/06



Oi pessoas arte-educadoras (com hífen, sem hífen, junto, separado, invertido, seja lá qual for a discussão do momento)
Estamos muito afastados faz tempo, sei, muitas coisas para fazer e coisa e tal. Pois é, também estou nessa situação.
Acontece que se não tivermos atitudes de proposição, seja através de elaboração de projetos, informações úteis ou discussões intermináveis sobre a situação do ensino atual, será sempre a mesma coisa alguém nos oferece uma proposta minguada e temos que aceitar, afinal precisamos sobreviver.. . e cada vez com menos dignidade, sem podermos muitas vezes colocar na prática o básico, apesar do "glamour" que paira sobre a nossa profissão.
Profissão, isso mesmo. Diferente do povo do bacharelado que está se reunindo para isso agora, temos um registro, o que não garante a preservação dos nossos direitos e do nosso espaço na educação/sociedade atual.
Como todos sabemos, segundo a prática vigente, qualquer um pode dar aula de artes. A prefeitura de Gravataí há muito já utiliza essa proposta de eixos. Educação Artística se encontra dentro da área temática de "corpo e expressão", de forma que cada vez aumenta mais a quantidade de professores de Educação Física que ministram as aulas de artes.
Economia!
É a ordem do momento. Nessa mesma trilha vão o governo federal e o estadual, enxugando o quadro de professores.
Antes de qualquer coisa deixo bem claro que NÃO POSSUO VÍNCULOS COM NENHUM PARTIDO POLÍTICO.
Isso são fatos. Depois da enturmação (juntar turmas com poucos alunos numa imensa turma, em geral), das turmas multisseriadas (professores dando aulas para turmas de séries diferentes no mesmo horário e espaço - p.e. uma 5ª e uma 8ª!), o fechamento das escolas itinerantes do MST, o fechamento de cerca de 200 escolas pelo interior do estado ( o véio Brizola deve estar se revirando no túmulo), alunos em contêiners, agora os professores farão concurso por área, entre outras propostas indecentes.
Muitos vão dizer: "ah, mas as Artes não serão prejudicadas. ..o concurso continuará sendo específico"
Alôou, cai na real. Já não existe concurso para a área há anos! O último concurso para a área caducou sem que o 2° lugar fosse chamado. Então quem está ministrando as aulas de artes? Qualquer um: professores de outras disciplinas realizando extensão de carga horária, contratos emergenciais - que aceita alunos a partir de que semestre mesmo? - e bacharéis.
Não vamos nos iludir, a manutenção do concurso específico para a área não é para nos beneficiar, é pq não temos formação para dar aulas de português e línguas ou Educ. Física. que são as outras componentes do nosso eixo. Logo, provavelmente serão os professores destas outras disciplinas a assumirem a nossa área.
Estudamos tanto pra quê?!!
Professores, Artistas, que seja, chega de sermos tão "desimportantes" !
Omissão e inércia também são atitudes políticas: de conivência, de aceitação.
Não quero dar aulas no estado, ainda mais com o plano de carreira apavorante que o governo implantará se ficarmos parados feito água de poço, mas isso não quer dizer que eu não considere um espaço importante a ser preservado e qualificado. Acho que temos que batalhar para que o ensino de artes seja valorizado, independente de ser ou não candidatos à vaga.
Bom, vamos às propostas/ pauta da reunião:
  • breve relato das modificações propostas pelo gov. do estado;
  • distribuir as responsabilidades para ações concretas - se não gostamos de bater panelas ou pintar a cara, existem outras formas - são as propostas tiradas na palestra: 1) lotar as caixas de e-mails de deputados com um texto que iremos elaborar em nome da nossa licenciatura e do CATC; 2)entrar em contato com a COORLICEN (Coordenação das Licenciaturas) e solicitar um posicionamento; 3) contatar os outros diretórios acadêmicos para realizarmos um movimento maior; 4)contatar o conselho e unidade da FACED e solicitar um posicionamento.

Aguardamos todos os interessados, no bar do IA nesta 2ª às 18:30, inclusive colegas já formados que tenham interesse em contribuir. Se puderem encaminhem esta mensagem a outros colegas ou alunos que possam ter interesse.
Quem estiver interessado mas não poderá comparecer, favor se manifestar.
Abraços a todos.
Anelise Camargo Garcia
São Paulo, sexta-feira, 29 de maio de 2009




Patrocínio sob ameaça

Empresários ouvidos pela Folha dizem que pode haver redução nos investimentos nas artes, caso seja aprovado o projeto de mudança da Lei Rouanet proposto pelo Ministério da Cultura

MARCIO AITH
DA REPORTAGEM LOCAL

Se aprovado nos termos propostos pelo Ministério da Cultura, o projeto de mudanças na atual lei federal de incentivos culturais, a Lei Rouanet, vai reduzir o apetite de empresas privadas em investir em cultura.
É o que revelam entrevistas à Folha e um documento enviado ao governo por institutos ligados a grandes companhias que hoje patrocinam cultura em troca de benefícios do Imposto de Renda.
A mudança foi proposta em março passado pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, e ainda está em discussão. Um de seus objetivos é "democratizar" e "regionalizar" a produção cultural no Brasil, reduzindo, nas palavras do próprio ministro, o "poder absurdo" das empresas na escolha dos filmes, peças, exposições e festivais que são patrocinados com a alavanca da renúncia fiscal.
A principal mudança proposta pelo MinC diz respeito ao critério de aprovação dos projetos a serem patrocinados. Hoje tal aprovação tem uma rotina quase automática -o MinC tem pouco espaço para vetá-los ou adaptá-los às prioridades oficiais.
O projeto autoriza a criação de requisitos adicionais de aprovação, com os quais o governo pretende elevar o patrocínio cultural nas regiões Norte e Nordeste e restringir ao máximo o número de projetos com 100% de abatimento do IR.
Além disso, o ministério pretende criar uma forma de usar a renúncia fiscal para alavancar o Fundo Nacional de Cultura, ligado à pasta e que hoje opera apenas com dinheiro do próprio orçamento.

Pela metade
Ao todo, a Folha ouviu 15 empresas. Onze disseram que seus investimentos em cultura tendem a cair se o projeto restringir benefícios fiscais ou obrigá-las a mudar o foco de seus investimentos.
Quatro dizem que vão manter seu volume de patrocínio. Apenas uma diz que vai elevar os investimentos em cultura. Seus nomes só são indicados nos casos em que as empresas assim o permitiram.
"Se esse projeto for aprovado tal como proposto, cortaríamos pela metade nossos investimentos gerais na área", disse Selma Caetano, consultora cultural do Grupo Carrefour. "O projeto parte da ideia, equivocada, de que o governo sabe mais onde colocar o dinheiro do que o setor privado."
Segundo Selma, o Carrefour faz intensa programação cultural na região da zona sul de São Paulo, onde fica o instituto cultural da empresa e onde quase não existem espaços culturais.
"Sob o pretexto de direcioná-lo, o governo vai perder não só o dinheiro alocado para impostos como também a contrapartida das empresas, que não têm nada a ver com impostos."
Na mesma linha falou Tanyse Marconato, coordenadora de marketing da seguradora Porto Seguro. "Nossos investimentos certamente diminuiriam. Como pode o governo conhecer melhor a estratégia da nossa empresa?"
Para Eduardo Saron, superintendente do Itaú Cultural, é preciso obter mais recursos, e não dividir o pouco que se tem. "Entendo como legítima a necessidade de elevar o orçamento oficial do Ministério da Cultura e do Fundo Nacional de Cultura. Nesse aspecto, o MinC está correto. Mas isso deveria ser feito com a ampliação do perfil das empresas patrocinadoras, e não dessa forma. Do jeito proposto, existe, sim, o risco de desincentivo."

Casa Civil
Há alguns dias, um grupo de institutos ligados a empresas co-assinou um documento, encaminhado à Casa Civil, propondo correção de rumo à proposta de alteração da lei.
O objetivo é convencer o Planalto a suavizar o projeto do Ministério da Cultura. Entre os institutos culturais que assinaram o documento estão os ligados a empresas como CSN, Gerdau, Usiminas, CSN, Oi, Itaú, CPFL e Acesita.
"Os que subscrevem essa proposta compartilham do entendimento sobre a importância do fortalecimento do Fundo Nacional de Cultura. Porém, para tanto, julgam essencial ampliar as formas de obtenção de recursos, ao invés de se promover a divisão do pouco que se tem", informa o documento.
Segundo as empresas, "na medida em que o projeto em questão tem como um de seus objetivos o incremento orçamentário do FNC, é fundamental declarar suas novas fontes de receita."
Três empresas que assinam o documento falaram à Folha. Segundo elas, o projeto precisa, sim, ser alterado e democratizado. Mas as mudanças são propostas em um momento ruim, em meio à crise econômica, por meio de mecanismos frágeis que deverão colocar em segundo plano, na lista de prioridades das empresas, o investimento cultural.
Em nota, a Gerdau preferiu não falar sobre o projeto do governo. Preferiu comentar apenas o aprimoramento da lei como um todo. "A visão da Gerdau é que o resultado final será positivo para a cultura e para os seus investidores. Dessa forma, a empresa não vislumbra dificuldades futuras na utilização de incentivos fiscais em programas culturais."
Maior patrocinadora cultural do país, a Petrobras, que não assina a lista, disse não estar em condições de anunciar a elevação ou a diminuição dos investimentos em cultura porque ainda está analisando a proposta do governo

Processo seletivo para bolsistas de extensão, para atuação no Programa Conexões de Saberes

Prezados(as) alunos(as),



O Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS) da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS está realizando processo seletivo simplificado para a contratação de bolsistas para o Programa Conexões de Saberes - diálogos entre a Universidade e as comunidades populares. Os bolsistas atuarão no período de julho a outubro de 2009, recebendo R$ 300,00 mensais de bolsa-extensão.


O Conexões de Saberes é um programa desenvolvido pelo MEC junto às universidades federais, tendo como objetivo possibilitar que alunos de origem popular desenvolvam a capacidade de produção de conhecimentos científicos e ampliem a habilidade de intervenção em seu território de origem, com a devida troca de saberes, experiências e demandas.



As inscrições serão recebidas no período de 1º a 8 de junho, através do site www.prorext.ufrgs.br/deds. A seleção dos bolsistas acontecerá nos dias 9 e 10 de junho.



Cordiais saudações,



Equipe Conexões de Saberes
Departamento de Educação e Desenvolvimento Social
Pró-Reitoria de Extensão
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(51) 3308-3455 - deds.conexoes@prorext.ufrgs.br
Santander Cultural lança livros e realiza debate sobre ensino da arte e os novos territórios da sociedade contemporânea


■ ‘Ensino da arte: memória e história’ lança um olhar sobre o ensino de arte no Brasil entre os anos 1930 e 1948


■ ‘Interterritorialidade’ propõe diálogos culturais pela busca de novos contextos para a sociedade



Porto Alegre, 14 de maio – O Santander Cultural realiza no dia 22 de maio, a partir das 16h, o lançamento dos livros Interterritorialidade – mídias, contextos e educação (Editora Senac São Paulo/Edições Sesc SP), organizado pela arte-educadora Ana Mae Barbosa e pela artista e pesquisadora, Lílian do Amaral, e Ensino da arte: memória e história (Perspectiva), também com organização de Ana Mae. Ivone Richter, que tem artigos publicados nos dois livros, e é uma pesquisadora de referência na área da ‘interculturalidade’, participa do encontro e media um bate-papo com o público. As temáticas abordadas fazem a ligação entre o momento de gênese da arte/educação no País, sua expansão pelo campo da cultura e conexão com outras áreas diante dos novos tempos.


Os títulos estarão disponíveis para a venda no local com preço promocional.
As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo e-mail scultura@santander.com.br e as vagas são limitadas.




Data: 22 de maio
Hora: 16h às 18h30, conferências seguidas por brinde e sessão de autógrafos até às 19h30
Local: Átrio do Santander Cultural, entrada pela Siqueira Campos, 1125
Inscrições gratuitas: scultura@santander.com.br



Sobre os livros

Interterritorialidade: mídias, contextos e educação

São Paulo: SENAC SP, Edições SESC SP, 2008, BARBOSA, Ana Mae; AMARAL, Lilian

O livro é resultado do projeto Interterritorialidade que reuniu no SESC, em São Paulo, artistas, educadores, criadores, produtores, críticos e público para discutir a questão da relação entre a arte, educação, os meios tecnológicos, contextos socioculturais e suas fronteiras contemporâneas. As organizadoras reuniram representantes do Brasil, Canadá e Espanha com trabalhos de videoarte, audiovisual, arte-educação, música, performance, arte tecnológica, dança, intervenção urbana e arte pública expandida, psicanálise, documentário e antropologia para compor esse panorama de trânsito de conceitos e saberes, hibridizações e interconexões culturais que definem os novos contextos/territórios da sociedade contemporânea.



Ensino da arte: memória e história

São Paulo: Perspectiva, 2008, BARBOSA, Ana Mae

Num percurso que vinha do aprofundamento de pesquisa universitária referente à década de 1990, no seguimento de debates que tensionavam modernismo e pós-modernismo em arte/educação, Ana Mae Barbosa percebeu a inexistência de trabalhos sobre o intervalo 1930-1948 e elencou uma série de estudos para lançar luzes sobre esse período de construção de ideais e metodologias modernistas. Obra de referência histórica, teórica e política para a compreensão dessa trajetória peculiar, o livro resulta de um engajamento antigo e visa preencher tal lacuna.



Sobre as organizadoras

Ana Mae Tavares Bastos Barbosa: arte-educadora brasileira, primeira doutora da área no Brasil, foi presidente da Insea, Associação Internacional de Educação pela Arte e implantou os primeros cursos de mestrado e doutorado em arte-educação no Brasil (USP). Possui mestrado em Art Education - Southern Connecticut State College (1974) e doutorado em Humanistic Education - Boston University (1978).

Ivone Mendes Richter: professora-pesquisadora que desenvolve um trabalho de referência no País na área da interculturalidade. Possui Bacharelado em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Santa Maria (1976) , Licenciatura em Desenho e Plástica pela UFSM (1974), mestrado em Master In Art Education pela Concordia University (1981) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2000) .

Lilian do Amaral Nunes: artista, desenvolve trabalho com arte públilca em várias cidades brasileiras, área em que também desempenha a função de curadora. Graduada em Licenciatura em Artes pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP (1986). Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (2000) e doutoranda em Artes pela ECA/USP.
DIVULGAÇÃO Pinacoteca Barão de Santo Ângelo - Maio – 2009

Encaminhamos material para divulgação da exposição, com abertura em 19 de maio de 2009, às 19h, realizado pelo PPGAV e com apoio da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo a ser realizado neste local no Instituto de Artes da UFRGS.


Título da Exposição: “Pontos de Contato - Points of Contact”



ORGANIZAÇÃO:
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS.


A exposição Pontos de Contato - Points of Contact é o resultado de uma parceria entre artistas vinculados a duas instituições de ensino e pesquisa. De uma parte Paul Coldwell, Tim O’Riley e Jonathan Kearney, pertencentes à University of the Arts London e da outra Sandra Rey, Maristela Salvatori e Maria Lucia Cattani do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A curadoria da mostra também é partilhada entre os representantes de ambas instituições, o professor Paul Coldwell coordenador do grupo de pesquisa FADE - Fine Art Digital Environment e a professora Maria Lucia Cattani que esteve recentemente realizando pesquisa junto à University of the Arts London.

Os artistas participantes dessa mostra, cada qual evidenciando suas singularidades, se valeram dos recursos da tecnologia digital em seus processos de trabalho, para assim superarem dificuldades advindas da distância física e de limites orçamentários. Serão apresentados trabalhos em fotografia, gravura, instalação, vídeo e livro de artista. O artista inglês Jonathan Kearney apresentará um trabalho onde a realidade física do espaço de seu estúdio em Londres é revelada através de um canal de TV hospedado em um dedicated internet-service. A cada dia uma nova cena será preparada e então transmitida ao vivo da Inglaterra para o Brasil.

Profª Dra. Maria Lucia Cattani


Abertura e Lançamento do Catálogo: 19 de maio de 2009, terça-feira das 19h às 20h30.
Visitação: De 20 de maio a 04 de junho de 2009, das 10h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Seminário: 20 de maio de 2009, às 14h30.


Com a participação dos Artistas Paul Coldwell, Sandra Rey, Maria Lucia Cattani, Maristela Salvatori e dos Teóricos de Arte Blanca Brites e Icléia Cattani do PPGAV da UFRGS.

O simpósio será direcionado aos alunos do Instituto de Artes e aberto ao público interessado.


Local: Pinacoteca Barão de Santo Ângelo – IA/UFRGS
(Instituto de Artes – Rua Senhor dos Passos, 248 – 1º andar – Centro).
Informações: 51 33084302 – e-mail: iapin@ufrgs.br
ENTRADA FRANCA


Artistas participantes / técnica ou mídia:

University of the Arts London:
Professor Paul Coldwell – gravuras, vídeo e poema na Galeria
www.icfar.co.uk/artists/paulcoldwell

Dr. Tim O’Riley – vídeo e livro de artista
www.timoriley.net

Me. Jonathan Kearney – mídia em rede e cartões postais
www.jonathankearney.com


Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul:

Dra.Sandra Rey – fotos
Dra. Maristela Salvatori – monotipias
www.geocities.yahoo.com.br/maristelasalvatori/

Dra. Maria Lucia Cattani – livros de artista e trabalho executado na parede
www.marialuciacattani.com


Informações:
Pinacoteca: 51 3308 4302 - iapin@ufrgs.br
Sandra Rey 8426 9023
Maristela Salatori 8126 9929
Maria Lucia Cattani 9391 5067 - mcattani@orion.ufrgs.br

Em setembro de 2009 a exposição irá para o Triangle Space, Chelsea College of Art & Design, Londres, Inglaterra.